pousadas em fortaleza

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

2ª Temp.: Capitulo 2 - Algo faltando

S - Não acho que você é uma ameaça.

L - No seu pensamento é isso. Mas eu já fui por um pequeno tempo atirador de facas num circo que eu tentei mas não fui aceito, mas eu treinei bastante e até hoje tenho muita precisão com facas que tem ponta.

M - Garoto eu acho que você não iria conseguir fugir de 14 sendo que um ja estaria morto.

L - Talvez. Se eu tiver uma estratégia bem feita daria tudo certo.

U - Eu não vou confiar em ti. Me desculpe mas não posso confiar.

R - Ele é um rapaz ainda, ele viveu só e ainda já tentou ajudar alguém.

U - Ajudar um traidor.

L - Por acaso eu fiquei lá morando numa escola cheio de macho pra me proteger? Na verdade eu fui expulso de um por que um maldito queria …

Lucas não se lembra muito do que aconteceu.

U - Queria? - Disse Umberto provocando o rapaz
L - Eu não lembro, provavelmente eu devo ter perdido a memoria, sei lá e esqueci de algumas coisas.

L - Amor, ele é um menino, a Regina está certa, ele é inocente, ele não sabia. - Disse Leticia

U - Sendo menino, homem, criança, adulto, Et, demonio, diabo, anjo eu não acredito

L - Olha meu senhor, provavelmente você deve ter perdido um ente querido por causa de um jovem que provavelmente tinha minha idade, que se fez de inocente, mas matou esse ente querido e agora que vê um garoto provavelmente de mesma idade dele. Provavelmente vocês ficaram em casa e abrigaram ele e ele ferrou com todos e vocês foram buscar por local de refugio.

L - Como você sabe? - Perguntou Leticia

L - Porque esse garoto se chamava Henrique e ele tinha um rosto parecido com o meu.

A - Ele talvez conhece, ele tinha comportamentos estranhos. - Disse Ana surpresa

L - Esse safado queria fazer não sei quem de isca e eu não aceitei e o safado filho de uma mãe foi flagrado me roubando, então eu mirei nele com minha shotgun, se ele não devolvesse morria na hora. Ele como inutil ele devolveu e foi embora somente com uma pá que deve ter achado no chão.

J - Mas acharam alguém junto do garoto?

M - Quem?Ele? - Disse Mauricio se referindo a Lucas
J - Sim

M - Não achamos alguém por perto.

F - Lucas, veja se tem algo no seu bolso que possa te lembrar

Lucas procura nos bolsos da bermuda jeans, mas não acha nada, ele abre o ziper de um dos bolsos da blusa e acha duas fotos. Uma era com a familia e a outra era de um cachorro da raça dachshund, no verso estava escrito: “Malú”. Lucas abaixa a cabeça e uma lagrima cai sobre a foto do cachorro.

L - Eles pegaram ela. - Disse numa voz fraca e triste.

Ouvia se um barulho de porta sendo arrombada.

Voz - Bom não tem mais nada nesse lixo, podemos usar a nossa isca para fugirmos. É uma porcaria mesmo. Talvez o viadinho do Lucas está lá chorando por piedade.

L - É o Renato, ele já era. Assim que ele descer. Peguem suas armas e fiquem prontos, ele poderá arrombar aqui.

Lucas pega sua shotgun e vai até a bolsa e pega alguns cartuchos e põem no bolso.

L - Alguém tem facas ai?

J - Tem na bolsa que eu usei no outro apartamento.

F - Para que as facas?

L - Provavelmente ele teve essa idéia que eu adoto faz tempo para economizar munição e não precisar ficar com a mesma arma branca imunda com sangue.

J - Bom, eu peguei para atirar nos zumbis, mas não trocaria um martelo ou um machado por uma faca. Mas também serve para economizar munição.

L - Fiquem todos com as armas miradas na porta.

Todos estão com armas prontas para atirar, todos estão de pé. Ana e Leticia estão atrás de todos com medo, pois não tinham armas. Ouvia se a conversa de Renato e outros conversando

R - Bom acho que ele fugiu, ou está como zumbi. O bom é que a oferenda deixará ele com o coraçãozinho partido se estiver vivo.

Ouvia se risos. Mauricio vê a expressão do garoto, não era boa, era de ódio.

M - Calma, daremos um jeito.

L - Não precisa, eu mesmo vou, logo logo eles estão lá em baixo.

Ouvia se som de pés tocando a escada, o som era mais fraco a cada descida de um degrau.

L - Eu vou sózinho, Mauricio me dê essa sua Univelsal Self-Loading Pistol.

M - Nossa, é bom em nome de armas.

L - Eu sei porque eu jogava um jogo que tinha ela e ela era a minha favorita, mesmo não sendo a melhor.

Mauricio entrega a USP carregada e mais dois pentes.

M - É tudo que tenho.

S - Você irá deixá -lo ir só?

M - Eu confio nele, mesmo que a maioria desconfia dele.

L - Vou pegar as facas e vou ir, matarei todos que me impedirem de salvar a unica coisa que me resta na vida. É claro que não é nenhum de vocês.

Lucas pega 9 facas pontudas, ele coloca algumas nos bolsos e segura uma na mão e a USP.

L - Volto daqui a pouco.

Lucas abre a porta e sai.

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