pousadas em fortaleza

sábado, 24 de dezembro de 2011

1ª Temp.: Capitulo 1 - Dias depois que tudo começou...

SONHO DE MAURICIO

Era noite, todas as pessoas estavam em pânico correndo pela rua, carros em alta velocidade atropelando pessoas e batendo em veículos abandonados, pessoas sendo devoradas pelas outras e Mauricio paralisado e com medo de tudo aquilo que via. Seu celular toca. Era Regina, sua esposa:

R-Amor, venha logo para casa, estou com medo de tudo isso, já estou com as malas prontas para ir embora.

M-Eu já estou indo, estou a 100 metros daí, ja estou indo

Mauricio se vira e corre até que vê dois zumbis, com roupas de policiais, ele então vê uma barra de ferro na calçada e a pega, ele chega perto e os goupeia na cabeça e então começa a revistar os dois, ele acha duas Glock, cada uma com 3 pentes de 20 munições. Ele vê também uma calibre 12 nas costas de um e pega, acha 10 balas no bolso de um dos zumbis, e corre em direção à casa.

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Ref.: Escola - 15 de Abril - NOITE

Mauricio está dormindo, com a cabeça no colo de Regina que está sentada e sendo abraçado pelo filho de 13 anos que se chama Matheus que também dormia.Um soldado que passa, olha para ela e pergunta:

S-Onde foi que ele achou tanta arma assim? - O soldado aponta para as duas Glock e para a Calibre 12

R-Ele disse que tinha visto dois zumbis com roupas de policial que estavam no caminho e entao ele resolveu matá-los e pegar as armas antes de voltar para casa.

Mauricio acorda meio sonolento.

M- Alguém me chamou?

R- Não, ninguém. Apenas estava falando com o soldado aqui que ficou curioso pelas armas que você tinha.

S¹- Bom, era oque eu queria saber, vou para o meu lugar. - O soldado vai para perto dos outros soldados que estão no telhado de guarda.

Regina olha para Matheus que nem sequer acorda em nenhum momento.

R-Nosso filho deve estar dormindo bem pois, ultimamente ele não dormia nada. Desde que começou isso ele mal dormia, vai ver ele se sente seguro estando num local de refúgio.

M- Deve ser, mas nem todos aqui estão seguros. - Disse Mauricio apontando para as outras pessoas.

Regina abre a mala e procura pelo rádio, e depois pega o radio e liga ele. Não se ouvia nada, ela olha para todas pessoas no pátio, vê que estão todas cansadas e ela olha para o rádio até que depois de 2 minutos aparece uma mensagem pelo rádio:

Locutor- "Caros ouvintes, agora mesmo iremos apresentar uma entrevista com nossa presidenta Dilma Rousseff"

Jornalista- Dilma, oque você tem a dizer sobre isso?

Dilma- Que não apenas o Brasil, mas como o mundo lá fora está sofrendo com esse "apocalipse", as empresas de distribuição de agua e energia elérica estão funcionando corretamente, sem perigo de cair a energia. Lugares de refúgio estão localizados em escolas, prédios, supermercados e shoppings, sem risco de perigo pois há total segurança. Os shoppings estão reforçados sem que haja invasão, apenas tem duas entradas em cada shopping.

J²- Dilma, qual foi a causa disso tudo?

D- Ainda não se tem a confirmação de qual foi a causa, se foi castigo de Deus ou se foi um vírus

J³- Dilma, qual a recomendação para matar um errante no caso para se proteger?

D- Embora eram pessoas, deve-se sempre atingir a cabeça. O porte de armas agora está totalmente sendo permitido até o fim disso.

J²- Será que mesmo com soldados apenas, estaremos seguros?

D- Não, pois, espera-se também que alguns brasileiros ajudem os soldados, pois não se sabe até quando terá comida e água armazenada e que estarão dispostos a fazer todas as tarefas, como trazer mais água e comida.Que Deus nos ajude e obrigada.

Dilma para de falar e ouve-se aplausos.

L- Então caros ouvintes, como vocês ouviram, é tudo isso que se sabe por enquanto. Boa sorte para todos a nossa rádio voltará assim que tivermos novas notícias.Obrigado

A transmissão acaba e o rádio não faz mas nenhum som. Regina desliga e guarda o rádio na mala e fecha a mala.

R- Bom, é tudo que sabemos apenas. Infelizmente isso não acabará tão cedo

M- A única coisa boa que me aconteceu foi de poder estar com vocês dois. Tenho certeza que nossos parentes estão em locais de refugio

R- Sim, agora vamos dormir.



Ref.: Escola - 16 de Abril - MANHÃ

Mauricio, Regina e Matheus acordam, e vêem todos acordados no pátio, os soldados descem.

S² - Quero que todos levantem agora. - Dizia o soldado em tom de vóz alta

Todos os 34 refugiados contando com Regina, Mauricio e Matheus, se levantam e fazem uma roda ao redor dele.

S² - Recebemos uma mensagem do Cap. Pedro Augusto de que é preciso que alguns soldados vão para um outro local de refugio que foi criado precisa de soldados e como somos em 25, resolvemos que alguns de nós iriamos. Mas eu e os soldados 1 e 3 mais alguns outros ficaremos aqui, então já que sobrará apenas 10 de nós aqui, eu e os soldados 1 e 3 precisaremos de 10 pessoas no mínimo para começarmos as buscas por alimentos e água, pois eles estão ficando escassos e 2 pessoa apenas para ajudar na segurança para ficar de guarda.

Matheus - Pai, mãe, eu gostaria de ajudar eles para ficar de guarda, pois está um tédio.

M - Por mim tudo bem, desde que sua mãe deixe.

S - Se você prometer que não irá se meter em problemas e que será educados com ele, por mim você pode.

S² - Bom pelo visto teremos um novo integrante bem mais novos que nós na parte da segurança - Disse educadamente o soldado² em direção a Matheus

M - Sim, eu quero muito ajudar no que for preciso para nos manter seguros

O soldado² lhe entrega uma universal self-loading pistol com silenciador. Matheus e seus pais estão surpreso pelo soldado lhe dar uma arma.

S² -Seu teste começará assim que terminar aqui. Alguém mais?

Homem - Eu também.

O soldado² olha para o homem e pergunta:

S² - Qual o seu nome?

Homem - Meu nome é Marcos

O soldado² entrega outra universal self-loading pistol com silenciador para Marcos. Marcos olha para Matheus e diz:

M - Talvez somos duas pessoas de sorte em garoto.

M - Sim - Responde Matheus feliz

Mauricio e Regina sorriem para Marcos e Marcos retribui o sorriso.

S² - Então, agora quem se oferece a nos ajudar para abastecermos o lugar?

M - Eu vou - Disse Maurício

S² - Se identifique por favor.

M - Meu nome é Maurício

R - Amor, tem certeza disso?E se algum dia te acontecer algo?

M - Você sabe que eu já fui policial, então já que estou sendo bem vindo nesse lugar, eu acho que é o mínimo que poderia fazer.

S² - Alguém mais?

Homem - Eu - Dizia um homem no fundo com a mão pra cima

S² - Se identifique.

Homem - Meu nome é Danilo

S² - Alguém mais?

Homem¹  - Eu

Homem² - Eu também

Homem³ - E eu também

S² - Ótimo, se identifiquem por favor e um de cada vez - Dizia o soldado confuso

Homem¹ - Meu nome é Denis

Homem² - O meu é Pedro

Homem³ - E o meu é João

S² - Ninguém mais?

Mulher - Eu quero também ajudar

S² - Seu nome?

Mulher - Meu nome é Andrea

S² - Ninguém mais?

As pessoas começaram a comentar

Mulher - Eles são loucos - dizia para o Marido

Homem - Acho que eles estão querendo se matar - dizia o homem para outro homem

As pessoas começaram a comentar até que o soldado² se irrita

S² - Silêncio! - Gritava o soldado irritado.. - Se alguém aqui deveria reclamar, era eu e os outros soldados, pois temos a ordem de proteger e lhe damos tudo que tínhamos  de comida e água e agora acham ruim isso, estamos precisando de apenas ajuda e é assim que somos retribuídos, acho que deveriam ter vergonha na cara pois se quiséssemos nós iriamos apenas se importar com nós mesmos, mas estamos aqui para mostrar que somos pessoas honestas que lutam até o fim.

O silêncio vagava após a fala de soldado².. As pessoas começam a desfazer a roda, ficando apenas Mauricio, Matheus, Regina, Marcos, Sandra, João, Pedro, Denis e Danilo.

S² - Bom, o soldado³ irá treinar Matheus e Marcos. E o soldado¹ irá treinar Mauricio, Andrea, João, Pedro, Denis e Danilo.

R - Soldado, eu gostaria de ajudar em algo, mas em algo que não seja entre ser segurança ou ir lá fora..

S² - Você pode ajudar a procurar armas brancas.

R - E se eu for atacada por um zumbi?

S² - Tenho certeza que não haverá nenhum zumbi aqui dentro, mas fique com uma arma se necessário.

O soldado entrega uma Desert Eagle para Regina

R - Muito obrigada

Todos olham para ela surpresos menos o soldado²

M - Você disse que não gosta de armas - disse Mauricio surpreso

R - Não, eu disse que não gostaria de ficar de guarda pois isso precisa de alguém que não cansado facilmente e se eu fosse ajudar eu poderia atrapalhar

S² - Bom, precisamos começar o treinamento.

O soldado¹ e o soldado³ aparecem.

S³ - Matheus e Marcos venham comigo, iremos para o outro lado desse pátio, perto ali do refeitório - dizia o soldado³ apontando para o refeitório.

M - Sim - disse Marcos

M - Sim!! - disse Matheus contente.

S¹ - O resto vem comigo e vamos também para perto do refeitório.

S² - E você Regina, deverá seguir por aquele corredor que está com o portão encostado, tem outro portão do lado ao você andar um pouco, mas está trancado, e o do fundo que tem acesso ao fundo está também trancado, e o portão de fora também. - dizia soldado² apontando ao corredor.

R - Ok, sem problema.

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